terça-feira, 15 de março de 2016

Simples Vontades - 4º Dia

Ao abrir os olhos entra em pânico por estar confusa e meio sonolenta, por não saber onde esta. Respirando calmamente e olhando em sua volta se tranquiliza por estar em um lugar conhecido - o próprio quarto. Ao levantar - se fica diante do espelho e ao ver seu corpo totalmente nu se fixa em seus olhos através do reflexo entrando em um transe que a leva na madrugada de sua ultima noite que até então nada lembrava. Lábios começam a tocar seu pescoço, mãos quentes tocam seu corpo e com essas ações é possuída por arrepios incontroláveis, um medo gostoso de ser sentido por não saber o que estava acontecendo e ao mesmo tempo nem ligando para o que estava acontecendo. Uma voz no silencio da sala chega ao seu ouvido '' Esperei tanto pra isso, poder sentir o calor do seu corpo, a maciez de sua pele, o doce sabor do seu sexo. Poder te ver e não lhe ter estava me deixando perdido e hoje você é minha só minha e de mais ninguém. Por um dia ou por uma vida você é simplesmente minha. '' Ouvindo a voz, seu rosto mostra uma reação de curiosidade ao saber quem é, mas se lembra do bilhete que dizia para não tirar a venda em nenhuma ocasião e sem saber o motivo se entrega, sem querer saber as consequências se joga. Com suas mão sem controle depois de ouvir aquela voz em seu ouvido, seus dedos se perdem nos cabelos do homem e com uma força sem igual o puxa perto de si e ao encontrar os lábios de seu sedutor o beija desesperadamente como se fosse a ultima coisa a ser feita em sua vida. Sem controle, sem saber o porque se senta e mesmo de olhos vendados toma a posição que antes era do homem sem rosto, se surpreendendo pois parecia conhecer cada pedaço, cada parte do corpo de quem a acompanhava e no mesmo momento peça por peça ia sendo arrancada com uma veracidade sexual incontrolável. Os dois corpos totalmente nus se esquentando sobre o chão da sala, mesmo com a venda nos olhos ela o dominou e com sua boca começou a acariciar o rosto do homem sem nome, seus lábios mesmo nunca tendo sentido aquela pele conhecia cada detalhe e onde passar para que o tesão se manifestasse sem algemas. Os lábios percorriam um destino sem volta, passando pelo pescoço e chegando a um peitoral que a cada beijo sentia os músculos e veias pulsarem, com as mãos a acompanhando sentia a linha de um corpo escultural que só deuses eram capazes de possuir e a cada passo dado ela sabia que o perigo aumentava e jamais poderia voltar atrás. Voltando em si diante do espelho e ainda sem entender muito do ocorrido vai ao banheiro para se refrescar e voltar a si, joga um pouco de agua em seu roso, mas isso não a impede de querer saber o restante de sua noite e ao deitar de volta em sua cama fecha os olhos e as lembranças torna-se imagens reais......

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